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#3 - Lente Grande Angular – A magia em ver o mundo por outra perspectiva


por: Gui Rossi - Fotógrafo e Youtuber

Olá meus caros leitores do Blog da Fotoseg! Tudo bem com vocês?

Aqui quem escreve é o Guiirossi, fotógrafo e produtor de conteúdo no Instagram e Youtube.

Estou aqui à convite da Fotoseg para trazer pra vocês um post (meu primeiro, por sinal) falando sobre as maravilhosas lentes GRANDE ANGULARES, que fazem parte significativa da minha identidade e do meu portfólio fotográfico.

Antes de começar a falar um pouco sobre os pontos que mais curto nesse tipo de lente, acho importante deixarmos claro quais são as milimetragens consideradas Grande Angular no mundo audiovisual: basicamente, lentes de 35 milímetros ou menos (em um sensor fullframe) já podem ser consideradas grande angulares, e claro, lentes como 20mm, 16mm ou 14mm, por exemplo, já podem ser chamadas de ultra grande angulares. Dentro desse estilo de lentes, eu mesmo já utilizei alguns modelos bacanas, como a 35mm f1.4 Sigma Art, 11-16mm f2.8 Tokina, 16mm f2.8 RF Canon, entre outras.

 

Mas afinal de contas: por que esse tipo de lente é tão interessante? Eu resolvi dividir para vocês em 3 pontos que, pra mim, são os mais importantes:

 

O primeiro ponto é a aula de composição que uma lente grande angular nos proporciona. Ao colocar uma lente dessas em sua câmera, você vai perceber que praticamente tudo que está no seu campo de visão vai aparecer (e vai estar em foco) na sua imagem. Para quem está acostumado com uma lente f1.8, f1.4 ou até com a famosa 50mm por exemplo, esse aspecto vai ser considerado uma dor de cabeça, mas que acabará sendo positiva no fim das contas. O desafio de ser mais detalhista com o que você coloca em quadro, tendo cuidado com cada elemento em cena, sujeiras, movimentação de ângulo, pessoas aparecendo e demais elementos se torna um exercício de composição obrigatório, nos faz buscar a melhor visão dentro de um certo local sem ter aquela facilidade do famoso desfoque.

O segundo ponto é a perspectiva. A forma como uma grande angular registra as linhas, a arquitetura e a profundidade éde outro mundo, e isso se torna cada vez mais interessante por que nos distancia de lentes que proporcionam uma visão parecida com a que nossos olhos têm das coisas. Esse ponto é o que mais me encantou quando coloquei essa lente pela primeira vez em minha câmera,  a forma como eu podia aproveitar uma paisagem de diversos prédios lidando com uma distorção que era tão interessante para o resultado final da imagem.

 

E falando na distorção, ela também faz parte do terceiro ponto, uma vez que essa distorção cria uma sensação de movimento inigualável nas fotos, tanto de paisagens quanto de retratos. Pois é, você não leu errado, retratos. Muitos morrem de medo de usar a lente grande angular nos retratos, mas é nessa quebra do comum que encontrei o lugar desses ângulos dentro da minha identidade. A forma como ao posicionar uma pessoa mais próxima da câmera os braços, tronco e pernas se distorcem levemente criando uma sensação de movimento e dinamismo é muito interessante, causa uma certa estranheza no olhar de quem faz isso pela primeira vez, mas depois de repetir a tentativa mais algumas vezes, acabamos enxergando isso como mais um recurso visual dentro das diversas possibilidades na fotografia.

 

Com isso, depois de explicar esses três pontos, posso afirmar com certeza que você precisa ter uma lente grande angular dentro do seu kit de equipamentos assim que possível, já que ela pode te salvar em espaços apertados e ainda trazer uma visão diferente de mundo pra sua fotografia.

 

obs: As opiniões expressas nesse post, não refletem, necessariamente, a opinião da Fotoseg Corretora. 

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Gui Rossi - Fotógrafo e Youtuber
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